O prefeito Marcio Rauber reuniu os vereadores, titulares e suplentes, numa espécie de “conclave político” na noite desta quarta-feira (29), no clube 3AC. Mas, ao contrário do que muitos imaginavam, não teve fumaça branca e o grupo permanece sem um nome definido como pré-candidato a prefeito oficial da situação.

O propósito da reunião foi alinhar o discurso e tentar pôr fim a algumas narrativas distorcidas, que tem atrapalhado o grupo nesta pré-campanha. Entre elas, matérias “plantadas” na imprensa, para tumultuar o processo.

Apesar do interesse dos pré-candidatos em acelerar a definição do nome, tem gente que prefere protelar ao máximo esta definição.

É o caso da maioria dos suplentes de vereador. Uma definição agora, poderia antecipar a volta de titulares como Adriano Backes ou Portinho para a Câmara. Até para terem mais liberdade para fazer política. Por isso, do ponto de vista dos suplentes, quanto mais demorar, melhor.

Enquanto não se tem uma definição, todo mundo tem tempo para gozar das benéces do poder até o fim da janela partidária, ou seja, 6 de abril.

Ausências notadas

Duas ausências na reunião foram notadas. Uma foi do vice-prefeito Ilário Hofstaetter, o Ila. Mostra que definitivamente ele resolveu pendurar as chuteiras da política.

A outra foi do empresário Tadeu dos Reis. Apesar de não ser vereador, todos sabem que ele é do núcleo duro do prefeito Marcio e um interessado direto no assunto que estava em pauta. A sua ausência, apesar de justificada, causa estranheza.

Nova reunião

Como nada de mais concreto foi definido, uma nova reunião deve acontecer no decorrer dos próximos dias para tentar definir uma data e um nome.

Até lá, segue o baile.

3 Replies to “Sem fumaça branca no conclave da semana

  1. Quando acontece um encontro de “amigos”, e você é o único que não foi convidado… Inevitavelmente o assunto acaba sendo você.
    Para não ter definição, os nomes parecem sempre ter forte rejeição, e como sabemos históricamente rondonense não elege quem esteve no poder nos últimos 8 anos… A família Rauber e os “amigos” tem uma difícil tarefa, achar o nome perfeito, ou próximo disso, que tenha pouca rejeição política e nesse caso dessa ausência, as línguas falam: “rejeição ao cárater”.

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