“Depois do que vi e ouvi, decidi. Sou pré-candidata”.
Desta forma simples e objetiva que a ex-primeira-dama de Marechal Cândido Rondon, Maria Cleonice Froehlich comunicou ao blog que resolveu colocar seu nome à disposição para a disputa majoritária de 2024.
Ela não quis revelar o que viu e ouviu e influenciou sua decisão. Mas, falou que é uma decisão pessoal que agora será formalizada ao partido, o MDB.
Maria Cleonice teve uma atuação destacada nos anos em que esteve à frente da Secretaria de Assistência Social. Até hoje seu trabalho é lembrado com carinho pelas pessoas e famílias rondonenses.
Apesar de envolvida diretamente em muitas campanhas políticas, a esposa do ex-prefeito Moacir Froehlich nunca disputou um cargo eletivo. Na primeira pesquisa divulgada pelo Programa do Pícolo em julho, seu nome foi sondado, aparecendo com com 8,9% das intenções de voto.
Novo cenário
A entrada de Maria Cleonice na corrida eleitoral impõe um novo cenário, especialmente no lado da oposição. Até aqui, o vereador Arion Nasihgil vinha surfando sozinho na onda oposicionista, enquanto que na situação é uma briga de foice para definir quem será o nome num grupo de cinco pré-candidatos.
Resta saber se Maria Cleonice veio decidida para a disputa ou se o movimento é apenas no sentido de marcar posição e garantir a vaga de vice ao MDB?
Uma mulher na Prefeitura?
A pré-candidatura de Maria Cleonice Froehlich não é apenas uma notícia política, mas um sinal de tempos em transformação. Nunca uma mulher ocupou o mais alto cargo do executivo municipal.
A possibilidade de Marechal Cândido Rondon eleger sua primeira prefeita não é apenas um fato político, mas também um símbolo de progresso social, refletindo as mudanças na sociedade e no reconhecimento da capacidade feminina de liderar e gerir o público.
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