O clima pesou na Câmara de Marechal Cândido Rondon. Na sessão desta segunda-feira (28), a vereadora Tania Maion (Republicanos) não poupou palavras ao relatar o tratamento desrespeitoso que recebeu ao tentar fiscalizar a Casa Lar do município — espaço que deveria ser referência de acolhimento, mas que acabou revelando outra face: a do despreparo e da arrogância administrativa.
Tania contou que, após receber denúncias sobre possível falta de alimentos na instituição, se dirigiu até o local, utilizando veículo oficial da Câmara e devidamente identificada como vereadora. No entanto, em vez de ser recebida com respeito, foi tratada com desdém por um jovem funcionário e, pior ainda, teve a porta literalmente fechada na cara.
Sem se intimidar, seguiu até a Prefeitura, onde a situação ficou ainda mais constrangedora. A secretária de Assistência Social, Andria Backes, primeira-dama do municipio, acompanhada da procuradora-geral Luana da Silveira Brandt, teria abordado Tania em tom ríspido, criticando o fato de a vereadora não ter “pedido autorização” para realizar a fiscalização. Sim, como se a fiscalização de um vereador precisasse de aval prévio para acontecer!
Em seu discurso, Tania foi incisiva: “Se tratam assim uma vereadora, imaginem como estão tratando nossas crianças!”, questionou, em tom de indignação durante seu pronunciamento da tribuna. Para ela, a resistência em permitir a fiscalização só comprova o que a velha política local ainda não entendeu: a nova legislatura veio para exercer o poder de fiscalização de verdade — e isso, para alguns, parece doer mais do que deveria.
Durante a visita, finalmente autorizada depois de muito desgaste, o ambiente encontrado na Casa Lar foi descrito como inóspito e inadequado para quem cuida de crianças em situação de vulnerabilidade. Tania fez questão de convidar os demais vereadores e representantes do Judiciário para também vistoriarem o local para testemunharem o seu relato.
A vereadora encerrou o pronunciamento com uma frase carregada de recado:
“Se o meu erro é não me encaixar nos moldes da velha política, então sigo com orgulho fora deste molde. Estou e sempre estarei do lado do povo.”
Veja abaixo o pronunciamento na íntegra da vereadora Tania:
Legislatura atuante
Ficou claro: quem esperava vereadores figurativos nesta legislatura terá que se acostumar a uma nova realidade — a de quem fiscaliza com coragem, doa a quem doer. E isso não se limita a vereadora Tania, mas a maioria dos atuais vereadores, mais atuantes, mais combativos, mais críticos, mais legisladores.
A atual composição da Câmara Municipal de Marechal Cândido Rondon vem demonstrando, sessão após sessão, que os tempos de um Legislativo morno ficaram para trás. Nesta segunda-feira (28), durante a 12ª sessão ordinária do ano, mais uma vez o plenário esteve lotado, numa cena que se repete desde a primeira reunião de 2025.
Não bastasse a presença física da população, a audiência da transmissão ao vivo das sessões pelo YouTube também dispara: na sessão de ontem, por exemplo, chegou a registrar quase 100 pessoas assistindo simultaneamente.
Isso mostra que a comunidade está atenta, quer ser representada e exige vereadores que não se curvem diante de barreiras ou do velho “deixa como está”.
Respeito e entendo que a Vereadora está mais do que certa, no entanto não generalize, sou da velha política e tenho meu histórico, com certeza respaldo por todos meus atos.
Velha política não existe, são novos integrantes que existem
A vereadora estaria preocupada com o tratamento das crianças da Casa Lar?
E, seus comentários a respeito da vacinação das crianças?
O extremismo é um vírus pernicioso.
Sobre a vacina o problema não é ela em si. O problema é a obrigatoriedade imposta. Os Pais tem que ter o poder da escolha afinal há uma grande divergência entre a classe médica sobre essa vacina em questão. A vacina foi feita as pressas devido a gravidade da COVID e não há estudos longitudinais consistentes sobre efeitos colaterais a longo prazo.