No final de semana venceu o prazo de 30 dias que havia sido estipulado pelo prefeito Marcio Rauber para que uma sindicância apurasse a responsabilidade ou a falta de dever funcional, oriundos de uma denúncia de possível “fura-fila” na Unidade de Pronto Atendimento – UPA.

Mas, antes disso, no dia 18, uma nova portaria foi publicada no Diário Oficial prorrogrando o prazo para mais 30 dias visando a conclusão dos trabalhos da comissão de sindicância.

Relembre o caso

A sindicância foi aberta depois que circulou nas redes sociais um vídeo denunciando suposto caso de fura-fila na UPA de Marechal Cândido Rondon. No vídeo uma pessoa que aparentemente está aguardando atendimento, registra uma mulher acompanhada de uma criança no balcão da Unidade, reivindicando atendimento imediato, desrespeitando o procedimento padrão de triagem e a fila de espera.

Segundo o relato da pessoa que fez o vídeo, a mulher exigia atendimento prioritário com base em uma suposta conversa prévia com a então secretária de Saúde, Marciane Specht.

Situação recorrente

Após a revelação do vídeo, este Blog e vereadores receberam informações de que casos como este seriam recorrentes na UPA. Por conta disso, um requerimento apresentado pelo vereador Arion Nasihgil foi aprovado na Câmara, que encaminhou ao Ministério Público Estadual a notícia de fato sobre a situação.

Secretária deixou o cargo

Dias após o registro dos fatos, a secretária de Saúde Marciane Specht pediu exoneração do cargo. Ela pretende candidatar-se a cadeira na Câmara na eleição de outubro e, para tanto, precisava se desincompatibilizar da função pública.

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