Parece que está virando rotina. Nesta sexta-feira (15), a oposição ao governo municipal de Marechal Cândido Rondon levou outra bola nas costas.

Primeiro foi o PT, que viu o deputado Hussei Bakri (PSD) desfilando com um cheque da Itaipu para terminar o Teatro Municipal. Agora foi o MDB, que viu o deputado do partido, Batatinha, entregando três desencarceradores no valor aproximado de R$ 400 mil ao Corpo de Bombeiros.

O presidente do MDB local, vereador Juca, e seus colegas vereadores Moacir Froehlich e Padeiro, ficaram só assistindo o deputado do seu partido (e da região) posar para a foto com o prefeito Marcio Rauber (União) e os vereadores da situação. Nenhum dos emedebistas locais foi convidado para a solenidade de entrega.

Como cidadão, ninguém pode reclamar de nada, pois o importante é o benefício e não o padrinho. Mas, como jornalista e observador político, não me permito deixar passar estes detalhes em branco, pois eles falam muito.

Quando “bola nas costas” vira uma manobra padrão, a confiança no campo político se desfaz como areia entre os dedos. Episódios como este, em outros tempos, era motivo de briga grande. Agora, parece que partido existe só pra dar legitimidade eleitoral.

Na política, a “bola nas costas” muitas vezes revela mais sobre as estratégias do que os discursos e pode ser o movimento que redefine alianças ou expõe lealdades ocultas.

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