Apesar de ter sido eleito para prefeito apenas uma vez, em 2020, o atual prefeito de Santa Helena, Evandro Miguel Grade, o Zado (foto), dificilmente poderá ser candidato à reeleição em 2024. A não ser que surja, até lá, alguma brecha na legislação eleitoral, no que nem ele mesmo acredita. O detalhe está no fato de Zado, na condição de vice-prefeito, ter assumido a administração municipal em junho de 2018, quando o então prefeito Airton Copatti teve o mandato cassado. Ou seja, ele governou o município por cerca de dois anos e meio na gestão anterior (2017-2020), o que o colocou na condição de reeleito no pleito de 2020.

Apoio decisivo

Se pudesse ser candidato novamente, dificilmente alguém conseguiria se contrapor à Zado, tamanha é sua popularidade atualmente. Isso ficou claro na eleição do ano passado, quando os candidatos a deputado apoiados pelo prefeito foram disparadamente os mais votados em Santa Helena. Sandro Alex somou mais de 6 mil votos para deputado federal e Marcel Micheletto fez cerca de 4.500 votos para estadual, ambos muito à frente dos segundos colocados. Por isso o apoio de Zado em 2024 pode ser decisivo.

Quem estará no páreo?

Apesar das conversas políticas em Santa Helena ainda estarem muito reservadas aos bastidores, pelo menos três nomes já figuram como potenciais pré-candidatos. Um deles é o atual vice-prefeito, Dinho Maraskin, que naturalmente seria o sucessor mais óbvio.

Já pelaa oposição, outro nome é o do empresário Paulo Mocellin, que concorreu a prefeito na eleição passada e perdeu para Zado. Em 2020, Mocellin somou 7.228 votos (43,1%), enquanto Zado fez 8.226 votos (49,1%). Recentemente, Mocellin trocou o MDB pelo PP para construir um novo projeto à majoritária.

E quem também nunca escondeu sua vontade de ser prefeito é o também empresário Edson Wammes, que já foi secretário municipal e vereador.

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