Até segunda-feira (3) o suplente a vereador Valdecir Schons, o Paleta (foto), deve resolver se assume ou não a cadeira no lugar de Nilson Hachmann, que teve o mandato suspenso por decisão judicial. Se assumir, vai ter que renunciar ao cargo de diretor executivo na prefeitura. Se não assumir, vai ter que renunciar ao mandato de vereador e será chamado o segundo suplente da sua coligação.

Isto está gerando uma movimentação intensa nos bastidores da política local. Há quem diga que ele assume. Há quem aposte que não. E a decisão de Paleta pode ter um peso crucial nos rumos da política rondonense nos próximos meses.

Fato é que há duas CPIs em andamento na Câmara e se em alguma delas existir alguma evidência que possa sugerir um pedido de cassação do mandato do prefeito, certamente não hesitarão em fazê-lo. No cenário político atual, isso não significaria nada, pois são necessários no mínimo 9 votos para cassar um prefeito e a oposição tem apenas 7.

Mas, é preciso considerar ainda que paralelamente às CPIs também tramitam na Câmara processos disciplinares que podem levar a cassação dos mandatos de vereadores. E o que está mais adiantado é o processo contra o vereador Dorivaldo Kist, o Neco. Se eventualmente isso vier a ocorrer, assumiria em seu lugar a suplente Maria Amália, aumentando os votos da oposição de 7 para 8.

A partir deste eventual cenário, o fiel da balança seria justamente o suplente que neste momento está avaliando se aceita ou não assumir a cadeira de vereador. E, para dar um tempero ainda maior a esta história toda, um ingrediente importante: Paleta é um aliado de longa data do vice-prefeito Ila.

Foto: Joni Lang / Jornal O Presente

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