A Operação Pula Pula do Gaeco, desencadeada ontem (15) em Marechal Cândido Rondon, traz novos ingredientes à já conturbada crise política que reina no município desde o final do ano passado. Ingredientes estes que podem impactar na composição da Câmara Municipal e colocam em xeque o próprio governo de Marcio Rauber.

O foco da Operação Pula Pula não é nenhuma novidade. A suspeita de que o vereador Nilson Hachmann (PSC) estaria usando empresas no nome de terceiros para vender à prefeitura já havia sido motivo de várias denúncias desde o início do ano.

Primeiro foi o Tribunal de Contas do Paraná, que fez um apontamento de irregularidade à Prefeitura no final do ano passado. Mesmo assim, a Prefeitura manteve em vigência os contratos de empresa registrada no nome do filho do vereador. Houve sim a rescisão dos contratos de uma outra empresa, que estava registrada no nome de um compadre de Nilson, conforme foi divulgado por este blog no dia 8 de janeiro.

As suspeitas contra Nilson também motivaram uma denúncia na própria Câmara Municipal, feita pelo vereador Josoé Pedralli (MDB). Isso gerou uma ação disciplinar que está em andamento no Conselho de Ética e que pode levar à cassação do mandato do vereador.

Além disso, a suspeita do uso de laranjas levou ainda à instauração da CPI das Pedras, que apura se houve ou não tráfico de informações, influência ou vantagens concedidas pela Prefeitura a uma das empresas que supostamente seriam do vereador Nilson e que atua em obras de pavimentação poliédrica no município.

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