Antes de iniciar o processo eleitoral deste ano em Marechal Cândido Rondon já havia quem arriscasse dizer que esta seria uma eleição diferente, com menos barulho, porém com um embate jurídico muito forte. E as perspectivas se confirmaram.

Enquanto em todo o Brasil a grande maioria dos municípios já sabe quem será seu futuro prefeito, até mesmo nas cidades que tiveram segundo turno, em Marechal Rondon a questão ainda depende de decisões na esfera judicial.

Se de um lado, o prefeito Moacir Froehlich aguarda com expectativa a decisão do TRE, em Curitiba, quanto ao seu recurso devido à cassação do registro de sua candidatura, por outro lado, Vítor Giacobbo também entra no clima de expectativa, pois pode vir a enfrentar situação semelhante.

Nesta terça-feira (30), o processo eleitoral ganhou mais um capítulo. O Ministério Público de Marechal Rondon reconheceu que há indícios de compra de votos numa suposta negociação envolvendo o candidato Vítor Giacobbo com a promessa de cargos públicos para os eleitores em troca de apoio à sua candidatura a prefeito. Os beneficiados seriam José Camilo, Arno Figur e Aríston Limberger.

A ação já havia tramitado na Justiça Eleitoral, que se manifestou observando que não havia conduta ilícita. Mas, agora a promotoria manifesta entendimento contrário. Por isso, ela avalia a possibilidade de abrir uma investigação de compra de votos.

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