De nada adiantou toda a asa que Jair Bolsonaro vinha arrastando pro lado do presidente norte-americano Donald Trump. Nem mesmo as concessões unilaterais que o Brasil fez aos Estados Unidos, como a dispensa da exigência de visto aos americanos que visitam o nosso País.

Segundo Bolsonaro, tudo era para que os Estados Unidos apoiassem a indicação do Brasil na cobiçada Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). E Trump realmente vinha prometendo isso a Bolsonaro.

Mas, na hora H, os Estados Unidos negaram o apoio. E pior, apoiaram a entrada da Argentina e da Romênia, considerando o critério cronológico, porque esses países teriam apresentado o pedido antes dos outros, incluindo o Brasil.

A OCDE é conhecida como “clube dos países ricos” por reunir, em sua maioria, nações desenvolvidas, embora também existam, entre os 36 filiados, países de renda considerada “média alta”, como México e Turquia. Fazer parte da OCDE significa ganhar credibilidade; melhorar a percepção dos investidores sobre o país; facilitar acordos bilaterais ou multilaterais; reduzir os riscos de perda do grau de investimento; diminuir o custo de captação de empréstimos; alinhar o sistema regulatório às práticas internacionais; e melhorar sua gestão interna, com maior controle dos gastos públicos.

Com informações do Estadão

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