Atendendo ao Blog do Jadir na manhã deste sábado (09), o prefeito Adriano Backes (PP) esclareceu que, ao contrário do que se especulou, a reunião realizada com os vereadores na sexta-feira (08) não teve como objetivo central tratar do caso da vereadora Tania Maion (Republicanos). Segundo ele, o encontro, que envolveu prefeito, vice, vereadores da base, titulares e suplentes, foi uma reunião estratégica, algo que não ocorria há muito tempo, voltada a discutir temas relevantes e fazer um balanço do primeiro semestre da administração. Pela manhã teria feito reunião semelhante com os secretários municipais.
Entre os assuntos debatidos estiveram a avaliação da Festa do Município, a destinação de recursos, o caso da cadeia pública e, sim, a situação envolvendo Tania. Mas sem imposições, chantagens ou “vota ou está fora”. “Cada vereador é livre para votar conforme sua consciência, e ninguém será tirado de secretaria para pressionar pelo resultado”, garantiu o prefeito ao Blog, em declaração que traz alívio aos suplentes.
Pronunciamento na terça
Backes antecipou que fará um pronunciamento na terça-feira (12) para apresentar sua posição sobre a nova unidade prisional. A enquete que está sendo realizada indica que cerca de 90% da população é contra a construção, e, segundo ele, a voz popular será respeitada, mesmo que isso signifique perder a oportunidade de resolver um problema histórico da cadeia frágil e superlotada no centro da cidade.
O prefeito lamentou que o debate tenha sido contaminado por informações distorcidas, algumas delas impulsionadas pela própria vereadora Tania Maion, que liderou manifestações contrárias ao projeto. Tania de fato transformou uma solução para um problema grave em “bicho-papão eleitoral”.
Para Backes, essa narrativa acabou influenciando a percepção da comunidade, ofuscando os argumentos técnicos e a oportunidade de tirar a cadeia do centro. Ainda assim, reforçou que cumprirá a vontade da maioria.
Ele também lembrou que a construção e administração de unidades prisionais é uma atribuição exclusiva do Estado. Mesmo que o município tivesse recursos próprios, não poderia executar a obra nem gerir o local. Segundo o prefeito, o modelo proposto atualmente pelo governo estadual é justamente esse que Marechal Cândido Rondon está deixando escapar. Uma oportunidade que dificilmente se repetirá a curto prazo.
Resultado: vence a narrativa, perde a cidade.
Foco na agilidade e na eficiência
Outro ponto discutido foi a destinação de recursos conquistados por vereadores. Backes sugeriu que as verbas sejam direcionadas para equipamentos, como veículos e máquinas, devido à rapidez no trâmite, evitando que obras complexas se percam por falta de tempo para elaboração de projetos.
Com isso, o prefeito reforça que seu compromisso é com o planejamento e com decisões que respeitem a comunidade, buscando sempre o equilíbrio entre ouvir a população e apresentar dados concretos sobre o impacto de cada escolha.
Sobre Tania e o vídeo do deputado Arruda
Ao comentar o clima político recente, Backes citou episódios que, segundo ele, revelam a postura recorrente da vereadora Tania Maion de tensionar o relacionamento com a administração e com seus próprios colegas vereadores. Entre eles, um caso da Linha São Cristóvão, quando Tania teria incentivado agricultores a passar o pé-de-pato na estrada como forma de protesto contra a demora de uma obra cujo andamento depende de tramitação no Estado.
O prefeito também mencionou o episódio em que a vereadora comunicou ao deputado estadual Hussein Bakri (PSD) que buscasse outro vereador para apoiar, já que um recurso prometido pra ela ainda não havia sido liberado. Essa atitude, na avaliação de Backes, prejudica o município ao invés de contribuir para acelerar soluções.
No mesmo contexto, o prefeito se disse surpreso com a divulgação de um vídeo do deputado Ricardo Arruda (PL), que usou como base a matéria divulgada ontem pelo Blog do Jadir para fazer críticas pessoais duras ao chefe do Executivo. Backes afirmou não conhecer o parlamentar e considerou inaceitável o tom desrespeitoso adotado, anunciando que pedirá uma retratação formal.
Para ele, esse tipo de manifestação externa, sem conhecimento de causa, apenas alimenta versões distorcidas e não ajuda na construção de soluções para os problemas da cidade.
E segue o baile.
A reunião na véspera da decisão ref. o caso Ver. Tânia, é apenas uma concudencia…!
Quanto ãs informações distorcidas… ou talvez. falta de informações, não foram exatas, eu mesmo falando com um…. era uma cadeirão, tipo assim, pra 300 detentos, falando com outro, era um mini presídio pra 700 presos, con outro já era…. no final das contas a culpa já sei de quem é…..
E assim a população da área ao entorno do nosso cadeião continua na mesma.
Só naão me perguntem quem eu acho que é o culpado….tá.