Dorival de Oliveira Junior, mais conhecido como Doriva, enfim conseguiu o que tanto buscava: um cargo público. A nomeação saiu nesta semana, publicada no Diário Oficial do Estado, com assinatura do governador em exercício Darci Piana e do chefe da Casa Civil João Carlos Ortega. Doriva agora é o novo chefe da Ciretran em Marechal Cândido Rondon, no lugar de Cleber Schwingel, que ocupava o posto há anos.

A história por trás dessa nomeação, no entanto, é digna de roteiro de novela. Doriva, irmão do vereador Juliano de Oliveira (PP), vinha tentando uma colocação no governo Backes e Sauer desde o início da gestão. Tentou ser secretário de Educação — não deu. Tentou ser diretor do Sine — também não deu. Até que veio o episódio do “chá de cadeira”: Doriva e o vereador Juliano foram deixados esperando por mais de uma hora na antessala do prefeito Adriano Backes. Resultado? Juliano iniciou uma pequena rebelião política na base do governo.

Coincidência ou não, poucos dias depois, saiu a nomeação no cargo do Governo do Estado aqui no município. Provavelmente com um empurrãozinho do deputado Hussein Bakri (PSD).

O detalhe curioso vem agora: Cleber, o exonerado, é casado com a professora Lia, que no ano passado foi amplamente sondada e assediada para ser vice na chapa de Arion Nasihgil. Ela recusou. Dizem que foi a pedido do marido, para manter a estabilidade no cargo da Ciretran. Pois é. Parece que a aposta não deu tão certo assim.

Enquanto isso, o prefeito Backes parece que devagarinho vai amarrando as pontas soltas. E quem esperou uma hora na antessala, agora entra pela porta da frente — com caneta e cargo em mãos.

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