A intranquilidade da vez na política local chegou ao Podemos, mais instável que rede vazia em dia de ventania. Prometendo avançar como um trator traçado nas eleições de outubro, o Podemos, por ora, se assemelha mais a um Tobata.

Em menos de três meses o partido já está com seu terceiro presidente. Segundo os extratos obtidos junto à Justiça Eleitoral, em 27 de fevereiro o presidente era o jovem Dhieison Giovani Gruhn. Pouco depois, em 24 de abril, o bastão foi passado ao vereador Sargento Dionir. E, quase sem deixar a poeira assentar, desde o dia 7, o vereador Juca, tomou as rédeas do partido. Isso que até há dois meses ele era o presidente do MDB.

Além disso, rumores circulam, sussurrando sobre um possível esvaziamento do partido, com especulações sobre desistências de pré-candidatos a vereador. O próprio Sargento Dionir anunciou que não irá concorrer nas próximas eleições, fechando seu ciclo na vida pública ao final deste ano. No dia 2 de janeiro ele promete pedir a desfiliação.

Juca, agora no comando, encara o desafio de manter o partido unido e robusto o suficiente para competir na eleição proporcional. Caso contrário, pode acontecer com o Podemos o que aconteceu ao PSD em 2020. Lembra, Ronaldo Pohl?

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