O prefeito Marcio Rauber até parece bem intencionado em resolver os abacaxis que arrumam pra ele, mas se o time não ajuda, a coisa só complica. O mandatário marcou uma reunião com os motoristas de aplicativo da cidade para sexta-feira (9), mas hoje eles denunciaram ao Blog mais um ato do que eles chamam de “pura perseguição”.

Dessa vez foi no “movimentado” aeroporto de Marechal Cândido Rondon. Chega a ser irônico. Um vigilante do aeroporto determinou que um motorista de aplicativo deixasse o local porque o “chefe” não queria a presença de carro de aplicativo naquele local.

A coisa é tão inusitada, que o próprio motorista achou graça da situação e passou o alerta aos colegas do aplicativo, para evitarem o local.

“Fica o alerta aí pra vocês. Se forem na sombra do estacionamento do aeroporto, vocês vão ser expulsos de lá também. (risos)”

Ouça o áudio compartilhado posteriormente no grupo dos motoristas:

Sem placa, sem adesivo e sem movimento

Primeiro foram praticamente expulsos da rodoviária depois que a Prefeitura instalou placas proibindo a presença de carros por aplicativo no local.

Depois, foram os adesivos. A Secretaria de Mobilidade e Polícia Militar ameaçaram multar os motoristas que não tirassem os adesivos que identificassem o carro. Outra atitude intempestiva, sem qualquer fundamentação legal.

Agora, este novo episódio no aeroporto. Mesmo sem placas proibindo, sem adesivo no carro e sem movimento no local, o motorista foi obrigado a sair. Com base em que? É um estacionamento público, como a rua. Não existe restrição e se houvesse, deveria, no mínimo, estar sinalizada. A conclusão dos profissionais é de que é perseguição mesmo.

“Eu já rodei esse Brasil. Conheço 22 estados deste país. Eu nunca fui tratado em nenhuma cidade do Brasil que nem aqui em Marechal Rondon”.

Ouça outro áudio do motorista compartilhado no grupo:

O que eu falo lá em casa?

O que o prefeito vai dizer na reunião marcada para sexta-feira? Que não sabia? Ou será que novamente vai transferir toda a responsabilidade para a Polícia Militar, como fez no caso das supostas multas por videomonitoramento?

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