A operação da Polícia Federal deflagrada nesta quinta-feira (8) que teve como alvos o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, coloca o vereador rondonense Arion Nasihgil numa encruzilhada política.  Será que o PL é mesmo a melhor escolha para consolidar sua pré-candidatura a prefeito?

Depois de posar para foto e vídeo ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Arion agora vê o partido na mira da justiça e dos opositores. O inquérito, usado como base para a operação da Polícia Federal deflagrada nesta quinta-feira (8), mostra que investigados se reuniam em imóveis alugados pelo PL.

Por conta disso, ontem mesmo o senador Humberto Costa, do PT, já enviou um ofício ao Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, solicitando a abertura de uma investigação contra o PL. O petista quer a cassação do registro do Partido Liberal após o relatório da Polícia Federal.

Segundo esse relatório, a sigla sofreu uma “instrumentalização” durante as eleições de 2022 para financiar uma estrutura de apoio à invalidação da vitória de Lula (PT) e um golpe de Estado destinado a manter Bolsonaro no poder.

Inclusive a própria cúpula do partido está preocupada com o futuro das investigações, inclusive com a possibilidade de não poder disputar a eleição de 2024. Há temor de que o caso do planejamento de golpe de Jair Bolsonaro chegue ao TSE e que o partido seja punido de alguma forma.

O que pesa a favor da sigla é que processos como esse demoram mais do que os 8 meses que faltam para a eleição. Mesmo assim, ser candidato por um partido que pode ser punido sempre gera inúmeras incertezas. Arion, que ainda não se filiou ao PL, tem até 6 de abril pra decidir.

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