À medida que o calendário avança rumo ao dia 6 de outubro, data das próximas eleições, o prefeito de Marechal Cândido Rondon, Marcio Rauber, se prepara para uma grande mudança no primeiro escalão da Prefeitura. Pelo menos metade dos secretários vai deixar o governo nas próximas semanas.
A legislação eleitoral exige que ocupantes de cargos no Poder Executivo que queiram disputar a eleição se afastem de suas funções até seis meses antes do pleito, no caso, até o dia 6 de abril. E o primeiro escalão da Prefeitura tem uma galera de pré-candidatos.
Quem sai?
Oito dos atuais secretários deverão se desincompatibilizar para que possam ser candidatos. São eles:
- Adriano Backes, da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Sustentável
- Claudio Kohler (Claudinho), da Secretaria de Gestão de Governo
- Fernando Volpato, da Secretaria de Educação
- Júnior Paulinho Niszczak, da Secretaria de Cultura
- Marciane Specht, da Secretaria de Saúde
- Pedro Rauber, da Secretaria de Infraestrutura
- Valdir Port (Portinho), da Secretaria de Desenvolvimento Econômico
- Welygton Alves da Rosa, da Secretaria de Mobilidade
Alianças ou liderança?
Essa situação deixa no ar uma certa expectativa quanto à abordagem do prefeito Marcio diante das iminentes substituições que terá que promover.
Será que abrirá espaço para que os secretários que estão de saída indiquem os seus sucessores?
Ou será que o prefeito optará por assumir pessoalmente as rédeas das nomeações?
A primeira alternativa pode ser uma jogada para solidificar alianças e preservar a unidade do grupo político. Uma estratégia que poderia ser um aceno à continuidade e ao controle coletivo.
Já a segunda seria uma decisão que garantiria autonomia ao prefeito. Um caminho para fortalecer sua posição de líder político do grupo, evitando que se torne refém de interesses individuais em um momento delicado politicamente. Mas, corre o risco de perder peças importantes na corrida eleitoral.
Cada movimento que acontecer agora não apenas delineará o futuro imediato do governo municipal, mas também terá reflexos diretos nas estratégias e na dinâmica da eleição. Marcio Rauber sabe disso, mas sabe também que a escolha que fizer não é apenas uma questão de estratégia política momentanea, mas um reflexo das prioridades e da visão de futuro do atual prefeito.
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