Por enquanto ainda é apenas uma possibilidade, mas as cúpulas nacionais do PP, PL e Republicanos estão conversando sobre a formação de uma federação partidária. A informação foi dada ontem (18) pelo Blog do Tupan, de Curitiba, abordando o impacto disso nas principais cidades do Paraná na eleição de 2024.

A federação partidária permite que dois ou mais partidos atuem de forma unificada durante as eleições e na legislatura consequente, devendo permanecer com essa união por no mínimo quatro anos.

Até há poucos dias, isso não traria grande inteferência na política de Marechal Cândido Rondon. Os três partidos integravam o mesmo grupo político, ou seja, estavam na base do prefeito Marcio Rauber.

Mas, com o PL agora em outras mãos e anunciando o vereador de oposição Arion Nasihgil como pré-candidato, a situação muda de figura.

Alguns dilemas

Surgem algumas questões interessantes, se a federação acontecer:

  1. Com quem ficará o comando no município? Quem terá mais influência PP/Republicanos ou PL?
  2. As lideranças de situação que pensavam em ingressar no PP ou Republicanos na janela ainda arriscarão, correndo o risco de ter que engolir eventual candidatura de Arion?
  3. E as lideranças de oposição que pensam em reforçar o PL ainda irão fazer este movimento, correndo o risco, ainda que mínima, da federação ficar nas mãos da situação?
  4. Como ficam as chapas de vereador que vêm sendo constituídas individualmente pelos partidos? Na federação só poderá haver uma chapa.

Certamente, além destas, outras incertezas surgirão. Olhando para isso, penso que a possibilidade de federação em Marechal Cândido Rondon, neste momento, só vai criar desconfianças, mesmo na incerteza dela realmentese concretizar.

Outras conversas

É bom observar que essas tratativas já ocorreram no início do ano, incluindo o União Brasil, conforme noticiou a CNN em fevereiro.

Neste momento outras tratativas sobre federações também estão em andamento. O PP, por exemplo, retomou o diálogo com o União Brasil, após o movimento ter perdido força no começo do ano por causa de questões regionais. Isso foi confirmado em reportagem da Folha, no final de novembro.

Então, por enquanto, é tudo conversa. Não há motivo para pânico.

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