Depois de um tempo de calmaria, a suspeita de um esquema de “rachadinha” no gabinete do senador Flávio Bolsonaro voltou à carga toda nesta quarta-feira (18).

Uma operação do GAECC, do Ministério Público do Rio de Janeiro, cumpriu busca e apreensão em endereços ligados ao filho do presidente Jair Bolsonaro, e de seus ex-assessores, entre eles Fabrício Queiroz e parentes da ex-mulher do presidente, Ana Cristina Siqueira Valle.

A operação se dá no âmbito da investigação que apura suposto esquema de lavagem de dinheiro e peculato no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) quando ele era deputado estadual.

O Ministério Público também apontou suposta ação de organização criminosa no gabinete de Flávio na Alerj e sinais de que o hoje senador lavou o dinheiro na compra e venda de imóveis.

Flávio Bolsonaro acusa a promotoria de tentar atingir o governo do seu pai.

As buscas e apreensões ocorrem após quase dois anos do início das investigações contra Queiroz. A Promotoria fluminense recebeu em janeiro de 2018 relatório do Coaf (órgão federal de inteligência financeira) apontando movimentações atípicas de Queiroz.

Em 2019, após pedido de Flávio, as apurações foram suspensas a partir de julho por liminar (decisão provisória) do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, mas, após decisão do plenário, acabaram retomadas neste mês.

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