Orientado pela sua defesa, o vereador afastado Nilson Hachmann não respondeu a nenhum questionamento na oitiva realizada na tarde de hoje (14), na Câmara de Marechal Cândido Rondon.

Embora tenha optado por não responder às perguntas, Nilson manifestou pela primeira vez em público sua opinião sobre as denúncias. Afirmou que as acusações contra ele e as demais pessoas denunciadas são injustas e que tiveram motivação política. Assegurou que, apesar dos momentos difíceis que está passando, está com a consciência tranquila e vai provar que é inocente.

Desta forma, foi concluída a fase de oitivas do processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar movido pela Comissão de Ética da Câmara de Vereadores.

Em 28 de fevereiro deste ano, Nilson foi acusado pelo vereador Josoé Pedralli de utilizar empresas jurídicas em nome de terceiros, mas que seriam de propriedade dele, para participar de processos licitatórios e fazer venda direta à Prefeitura, o que é proibido pela Constituição Federal e pelo Código de Ética Parlamentar do Município.

A previsão é de que o processo disciplinar seja julgado até início de setembro pelo Poder Legislativo. Caso Nilson não tenha o mandato cassado pelos vereadores, o advogado de defesa, Marcio Berti, pretende obter decisão na Justiça para que ele reassuma o cargo.

Além do processo na Comissão de Ética, Nilson é réu na Justiça, que determinou o afastamento dele do cargo de vereador até a conclusão do processo criminal.

Conforme anunciou o presidente da comissão processante, vereador Vanderlei Sauer, agora as partes têm prazo de cinco dias úteis para apresentar as alegações finais. A última etapa antes do julgamento pelo plenário é a elaboração do relatório com parecer pela absolvição ou a cassação do mandato.
O relator do processo é o vereador Arion Nasihgil e Adriano Cottica atua como membro.

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