A votação do processo disciplinar envolvendo o vereador Nilson Hachmann (PSC) deu a lógica. Assim como aconteceu com os vereadores Neco Kist (MDB) e Adelar Neumann (DEM), ele também conseguiu manter o mandato de vereador na Câmara.
O resultado da votação secreta apontou 7 votos a favor da cassação e 2 votos contrários. Houve ainda 3 votos nulos e um voto em branco. Eram necessários 9 dos 13 votos para que o mandato do vereador fosse cassado.
Nilson respondeu por quebra de decoro parlamentar, acusado de utilizar empresas jurídicas em nome de terceiros, mas que seriam de propriedade dele, para participar de processos licitatórios e fazer venda direta à Prefeitura, o que é proibido. Ele sempre negou as acusações.
Na sua defesa atuou o advogado Marcio Berti que, entre outros argumentos, sustentou que não foram produzidas provas que incriminassem Nilson.
Um grupo de populares presente a sessão com faixas de apoio a Nilson Hachmann comemorou quando da divulgação do resultado.
Mesmo tendo mantido o mandato, Nilson Hachmann continua afastado da função pública devido a uma determinação judicial em processo criminal que tramita sobre o mesmo caso. Enquanto perdurar essa determinação, ocupa a sua cadeira, o suplente Valdecir Schons, o Paleta.
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