O presidente da França, Emmanuel Macron, chamou a situação das queimadas na Amazônia de “crise internacional” e afirmou que o tema deve ser discutido em reunião desta semana no G7 (grupo de países ricos, formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido). Já o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, se mostrou “profundamente preocupado” com o problema na floresta.
De 1.º de janeiro até essa terça-feira (20) foram contabilizados 74.155 focos, alta de 84% ante o mesmo período de 2018, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Um pouco mais da metade (52,6%) desses focos têm ocorrido na Amazônia.
O presidente Jair Bolsonaro tem dito que organizações não governamentais (ONGs) podem estar por trás de incêndios criminosos, o que vem sendo rebatido pelas entidades.
A declaração do presidente Bolsonaro teve ampla repercussão negativa na imprensa internacional nesta quarta-feira (21). O jornal britânico The Guardian trouxe a informação de que Bolsonaro acusou ambientalistas de atear fogo na Amazônia para constranger seu governo, mas que o presidente não fornece evidências.
Na internet, a hashtag #PrayForTheAmazon (reze pela Amazônia) chegou a ocupar o primeiro lugar no Twitter desta quarta.