Ocupar o cargo mais importante do país não serviu para polir nem um pouco o Sr. Jair Messias Bolsonaro. Se antes ele já era polêmico com suas manifestações públicas, agora está se superando.

Historicamente, o governo aproveita períodos de recesso, como o carnaval, para dar uma esfriada em temas negativos e buscar fôlego novo para a retomada. Mas, com Bolsonaro, isso não tem funcionado.

Poderia muito bem ter usado o carnaval para organizar a sua base no Congresso, uma vez que tem uma agenda importante pela frente, como a reforma da Previdência. Poderia ter também agido para minimizar o desgaste interno provocado depois de fazer o ministro Sérgio Moro voltar atrás na nomeação de Ilona Szabó.

Mas, não. Bolsonaro mais uma vez foi Bolsonaro e criou uma nova e desnecessária polêmica após postar um vídeo escatológico no seu Twitter, visando criticar os blocos de carnaval. E quando a coisa já fervia nas redes sociais, ele reacendeu com mais um post para perguntar o que significa o termo “golden shower”.

Resultado: uma repercussão negativa e vexatória. Dividiu até mesmo quem costuma apoiar o presidente. A oposição subiu o tom e diz que Bolsonaro faltou com o decoro e não é “condizente” com o cargo de presidente.

Bolsonaro precisa perceber que não é mais apenas um deputado. Ele é o presidente da República e colecionar polêmicas como essa não trarão  vantagem alguma ao governo e, por conseguinte, ao País. Só vai causar mais turbulência e risco para a confiabilidade do seu governo que está apenas começando.

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