No seu artigo deste domingo no Estadão, a colunista Vera Magalhães mostra como o corporativismo com que Jair Bolsonaro conduziu a parte dos militares na reforma da Previdência e a sua recusa a praticar a articulação política jogam contra a aprovação da reforma da Previdência.
Ela observa que poucos presidentes na história recente do Brasil tiveram a oportunidade de, com uma única ação, definir o sucesso de seu governo e ter quatro anos de relativa tranquilidade econômica e política.
Mas Jair Bolsonaro não enxerga a reforma da Previdência como prioridade, diz a colunista. E aí reside um risco enorme não só à aprovação da medida, mas ao êxito de seu quadriênio presidencial.