A morte do irmão de Lula deu lastro para um novo drama.
Genival Inácio da Silva, o Vavá, faleceu ontem (29) aos 79 anos vítima de um câncer no pulmão. Logo depois a defesa do ex-presidente, preso em Curitiba, já solicitou à Polícia Federal autorização para que Lula pudesse ir ao velório, o que foi negado, apesar de ser permitido pela lei.
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A justiça manteve a decisão da PF, em primeira e segunda instâncias. Mas, quando o pedido chegou ao STF, o ministro Dias Toffoli decidiu que Lula poderia sim ir ao velório do irmão e se encontrar com familiares.
Mas, daí já era tarde. A decisão saiu pouco antes das 13 horas e sete minutos depois aconteceria o sepultamento de Vavá em São Bernardo do Campo (SP). Lula ainda estava em Curitiba.
Mesmo com a autorização de encontrar com seus familiares numa unidade militar, Lula preferiu permanecer na carceragem.
Quando foi preso pela Ditadura Militar por promover uma greve de metalúrgicos na década de 80, Lula conseguiu autorização e foi ao enterro da mãe.
Contudo, em dezembro de 2004, quando estava livre e era o presidente da República, não compareceu ao velório de João Inácio, um irmão por parte de pai que havia morrido de câncer.
Em janeiro do ano seguinte, o petista também decidiu manter sua agenda presidencial e não foi ao enterro de Odair Inácio de Góis, outro irmão, que morreu de infarto.