O Rio Grande do Sul e todos os amantes da cultura tradicionalista estão de luto. Morreu ontem, em Porto Alegre, um dos maiores expoentes o folclore riograndense: Nico Fagundes.

Ele vinha enfrentando vários problemas de saúde desde um derrame em 2000 e uma infecção que chegou a deixá-lo em coma em 2010. Estava internado há cerca de um mês em hospital de Porto Alegre, onde faleceu.

Historiador e folclorista, Antônio Augusto Fagundes, tinha 80 anos e dedicou boa parte de sua vida estudando a alma a as tradições gaúchas, levando esta identidade a conhecimento público através de livros, canções e por sua atuação nos meios de comunicação.

Foi o autor da célebre letra do Canto Alegretense, uma homenagem ao município onde nasceu em 4 de novembro de 1934: Alegrete.

Advogado de formação, teve como clientes outras personalidades ligadas à cultura regional, como Teixeirinha e Gildo de Freitas.

Nico deixa seis filhos. Seu testamento fica com eles e toda a família do tradicionalismo, a quem fez questão de agradecer e exaltar nos últimos versos de sua criação mais conhecida:

“E na hora derradeira que eu mereça
ver o sol alegretense entardecer
como os potros vou virar minha cabeça
para os pagos no momento de morrer.
E nos olhos vou levar o encantamento
desta terra que eu amei com devoção
cada verso que componho é o pagamento
de uma dívida de amor e gratidão.”

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