A Câmara de Marechal Cândido Rondon votou novamente na sessão desta segunda-feira (3) a admissibilidade de abertura de processo disciplinar contra o vereador Nilson Hachmann. A votação anterior, realizada no dia 8 de abril, foi anulada pela própria Comissão de Ética.

O resultado da votação novamente foi de 7 votos contra 6 pela admissibilidade. Portanto, Nilson volta a ser investigado na Câmara pela acusação de ter utilizado empresas jurídicas em nome de terceiros, mas que seriam de propriedade dele, para participar de processos licitatórios e fazer venda direta à Prefeitura. Pela mesma acusação há poucos dias ele foi preso em operação do Gaeco e denunciado pelo Ministério Público.

A votação anterior foi cancelada pela Comissão de Ética, que acatou o argumento da defesa do vereador Nilson, que pediu a anulação da votação anterior, alegando que o denunciante, o vereador Josoé Pedralli, não poderia ter participado daquela votação.

Por conta disso, para a votação desta segunda-feira, a mesa da Câmara convocou a suplente Maria Amália Ritt Haab para participar da votação no lugar de Josoé Pedralli.

Votaram contra a admissibilidade da ação, ou seja, para que Nilson não fosse investigado, os vereadores Pedro Rauber, Vanderlei Sauer, Valdir Port, Gordinho do Suco, Neco Kist e Valdecir “Paleta” Schons. A favor da admissibilidade votaram os vereadores Claudio Kohler, Ronaldo Pohl, Maria Amália, Adelar Neumann, Arion Nasihgil, Adriano Cottica e Adriano Backes.

Desta forma, as investigações do caso serão retomadas na Câmara e, dependendo do resultado, poderão levar inclusive à cassação do mandato de Hachmann. Apesar de ser sobre o mesmo tema, o processo na Câmara não tem relação com a denúncia movida pelo Ministério Público, que é no âmbito judicial.

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