O ex-governador Beto Richa entrou nesta terça-feira (26) na sua segunda semana de cadeia. Ele foi preso preventivamente na manhã do último dia 19 no âmbito da Operação Quadro Negro, por suposto envolvimento em esquema de desvios em obras de escolas públicas.
Este já é o período mais longo atrás das grades. Nas duas outras vezes que foi preso, Richa conseguiu a liberdade em tempo menor. Na primeira, em 11 de setembro de 2018, saiu três dias depois através de habeas corpus de Gilmar Mendes. E, a segunda, em 25 de janeiro, foi liberado uma semana depois, por decisão do presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha.
Desta vez, Richa já ingressou com pedidos de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Paraná e no STJ, mas não teve sucesso. A expectativa é de que um novo pedido seja feito, desta vez no STF.
Ele está preso no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na Grande Curitiba, numa sala considerada de estado maior, a mesma que foi preparada no ano passado para receber o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que acabou nunca ocorrendo. A cela mede cerca de 15 metros quadrados e possui um chuveiro, uma pia, um vaso sanitário, uma mesa com cadeira e uma cama. Ele também tem direito a uma televisão e a um rádio, regra também válida para todos os presos do sistema.
As informações são da Gazeta do Povo.