O ambiente político rondonense ganhou novos capítulos nesta semana. Daqueles que todo mundo já sabia, mas ninguém tinha colocado no papel. Ao que tudo indica, o PL de Marechal Cândido Rondon está prestes a embarcar pra valer no grupo de situação. Talvez não a sigla em si, mas as suas principais lideranças com mandato, sim.
Isso não é exatamente uma surpresa. O vereador Iloir “Padeiro” já circula no entorno do governo Backes e Sauer desde o início do ano, com direito a discursos na Câmara em tom de defesa da administração. Agora, quem parece ter subido no mesmo ônibus é o Sargento Marcos Spohr.
Spohr na comitiva
O vereador que sempre se manteve mais discreto politicamente, essa semana acompanhou a comitiva de lideranças locais que esteve em Curitiba, ao lado do prefeito Adriano Backes, do vice Sauer, secretários e outros vereadores da situação.
E não parou aí: Spohr gravou um vídeo com Backes e com o deputado estadual Hussein Bakri, reforçando alinhamento político.
A legenda usada por Spohr deixou pouca margem para interpretação:
“Em visita ao deputado estadual Hussein Bakri, estive hoje na ALEP acompanhado do prefeito Adriano Backes para tratarmos de diversas reivindicações importantes para o desenvolvimento do nosso município. Seguimos firmes buscando parcerias e soluções que atendam às necessidades da nossa população.”
Firmes. Juntos. De mãos dadas. O recado está dado.
Ver essa foto no Instagram
Efeito dominó
Nos bastidores, a aposta é de que o futuro vereador Policial Fábio seguirá pelo mesmo caminho. Ele muito em breve deve se tornar o terceiro vereador do PL quando assumir vaga na Câmara após o julgamento dos embargos no processo da Federação Brasil da Esperança no TRE.
E não para por aí. Suplentes como Jaimer Tasso e Neco do Peixe já desfilam com desenvoltura pelos corredores do paço municipal. A romaria azul e branca só aumenta.
E o presidente Arion?
No fim das contas, tudo indica que o presidente do PL, Arion Nasihgil, ficará com o pincel na mão.
Ex-vereador, ex-candidato a prefeito pela oposição e agora, ao que tudo aponta, presidente de um partido que flutua em direção ao governo enquanto ele apenas observa do lado de fora.
O lado positivo é que não precisa acordar cedo e sobra mais tempo pra viajar.

Bom que a direita se divide. Melhor para a esquerda.
Entendo que muito disso, guarda relação com o oportunismo político.