Na manhã desta terça-feira (18), o que era tratado como “rumor” nos corredores e “negociação de bastidores” no Paço Municipal, estacionou concretamente diante da sede do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) em Marechal Cândido Rondon.
Um caminhão baú da Prefeitura de Guaíra está no local. A missão parece clara e dolorosa para o rondonense: iniciar a mudança da sede do batalhão para a cidade vizinha.
O tempo da política x O tempo da realidade
A cena desta manhã é um balde de água fria na reação tardia das lideranças locais. Ontem (17), a Câmara de Vereadores aprovou requerimentos convocando uma reunião para o dia 24 de novembro para tentar “construir uma reação conjunta”. O prefeito Adriano Backes afirmou ter conversado com o deputado Hussein Bakri e disse estar “agindo nos bastidores”.
A realidade, porém, atropelou a burocracia. Enquanto as lideranças de Marechal Cândido Rondon marcavam reuniões para a próxima semana, Guaíra agiu. O caminhão estacionado hoje prova que o “timing” de Marechal falhou miseravelmente. Quando a reunião do dia 24 acontecer, talvez só reste discutir o que fazer com a obra parada do que seria a sede definitiva do Batalhão.
O Executivo disse que estava agindo. O Legislativo tentou mobilizar. As entidades se calaram. Mas quem chegou primeiro foi o caminhão de mudança.
E o caminhão baú de Guaíra não leva apenas mesas e cadeiras. Leva o prestígio político, a relevância regional e a sensação de segurança de Marechal Cândido Rondon.
Realmente é uma situação muito difícil de entender pois quando você tem um legislativo e um.executive que se deixa jegir pela população e não pela razão fica difícil entender os acovardados