Você assistiu à entrevista do ex-prefeito Marcio Rauber? Ele falou ontem (11) à jornalista Ana Paula Wilmsen, no O Presente. Foi a primeira entrevista após deixar o cargo de prefeito. Se você não conseguiu acompanhar, o Blog traz em tópicos, uma síntese dos principais pontos da conversa.
Resumo da entrevista:
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Cargo atual: Assessor da Casa Civil, lotado na Superintendência de Articulação Regional de Toledo. Atuação envolve visitas a municípios para levantar demandas e repassá-las ao Governo do Estado.
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Relação com Ratinho Jr.: Marcio disse que mantém boa relação. Relatou episódios que mostram proximidade e respeito, mesmo não tendo apoiado o governador em 2018.
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Caso Tania Maion: Reconhece não conhecer todas as provas, mas afirma não ter dúvida de que há perseguição do prefeito contra a vereadora. Critica fala do prefeito sobre votação e questiona postura da base.
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Cassação de Fernando Negri: Acredita que será difícil reverter no TRE-PR, com base em casos semelhantes de fraude à cota de gênero.
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Presídio em Marechal: É contra. Defende construção de uma nova cadeia pública para presos temporários. Critica fortemente a condução do tema pelo prefeito, chamando de “tiro no pé” e “lambança”, e questiona a localização planejada.
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Relação com Backes: Afirma não ter relação e não querer alinhamento político. Relata quebra de compromissos e ingratidão. Diz que está formando um novo grupo político para 2028.
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Posição política: Se coloca como oposição ao governo Backes e Sauer, embora não isolado (cita outros opositores).
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Perseguição a aliados: Acredita que pessoas ligadas a ele estão sendo exoneradas por retaliação, e que outras ainda serão.
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Pré-candidatura a deputado estadual (2026): Mantém a decisão. Pretende buscar 40 mil votos, com base em apoios regionais e locais. Não descarta mudança de partido.
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Futuro político: Não pensa em 2028 agora, mas admite que gostaria de ser prefeito novamente. Reforça que não quer apoio do atual prefeito.
Trechos mais contundentes
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Sobre perseguição à Tania Maion:
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“Eu não tenho dúvida que a Tânia é vítima de perseguição do prefeito.”
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“Quando ele disse que eles [vereadores] podem votar como querem, é porque ele está dizendo que ele manda.”
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Sobre o presídio:
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“Foi um tiro no pé. Pior do que isso ainda, ou tão ruim, a localização.”
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“Meteram os pés pelas mãos totalmente.”
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“Se tivesse cumprido com os compromissos, teria me procurado para tratar do assunto. Mas não procurou.”
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Sobre relação com o prefeito Backes:
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“Não quero papo sobre alinhamento político com este prefeito.”
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“Ingratidão não tem perdão. E não é comigo, é com o grupo.”
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Sobre perseguição a aliados:
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“Eu não tenho dúvida que quem é próximo a mim, amanhã ou semana que vem, vai chegar a vez deles.”
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Sobre candidatura a deputado:
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“Sou pré-candidato, mais pré-candidato do que nunca.”
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“Vou trabalhar para atingir 40 mil votos.”
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Sobre futuro político:
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“Eu queria ser dez vezes prefeito de Marechal Rondon, mas entre eu querer e a população querer são coisas distintas.”
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