Segunda-feira, 11 de agosto, tem tudo pra ser uma daquelas sessões da Câmara com cheiro de queima de arquivo político. O afastamento da vereadora Tania Maion (Republicanos), por 30 dias, deve entrar na pauta e o clima nos bastidores é de apreensão.

A conta é simples: são 13 vereadores. Três (Spohr, Gordinho do Suco e Coronel Welyngton) já votaram pela punição na própria Comissão de Ética. Seria estranho se mudassem. Tania, é claro, vai votar contra o próprio afastamento. Restam 9 votos em aberto.

E o placar parcial? Segundo apuração do Blog do Jadir:

  • 5 vão votar a favor do afastamento (com o relator)
  • 4 serão contra a punição
  • 2 ainda estão indecisos
  • 1 silenciou no zap (medinho?)
  • E tem o Valdirzinho, presidente da Casa, que só vota em caso de empate

Já imaginou a cena: com 6 a favor e 6 contra, Valdirzinho vira o voto de minerva. Seria uma cena impagável: o presidente da Câmara decidindo o futuro de uma colega que comprou briga justamente com o Executivo, base que, em tese, ele representa.

E o prefeito Adriano Backes (PP)? Ele foi o autor da denúncia que mobilizou a Comissão de Ética. Será que vai deixar a base livre pra votar conforme a consciência de cada um? Ou vai disparar aquela sequência marota de telefonemas, cutucadas, zapes e “ajustes de alinhamento” até segunda-feira?

Porque, sejamos sinceros: a fala da Tania na tribuna, criticando a gestão e especialmente a primeira-dama Andria Backes, caiu como um limão espremido na ferida. O parecer do relator já veio com gosto de “castigo exemplar”. Agora falta saber se o plenário vai selar o destino… ou desafiar a patinha doída do Paço.

E se sobrar pro Valdirzinho? Ele não quis me dizer como votará se o negócio empatar. Eis o dilema… dele, é claro.

Prepare a pipoca.

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