O ex-prefeito de Marechal Cândido Rondon, Marcio Rauber, já começou a montar, nos bastidores, sua estratégia para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026. A meta é ousada: 40 mil votos, partindo de 16 mil em Marechal. E ele tem convicção de que é possível chegar lá.
Em conversa informal, Rauber disse que ainda não definiu o partido, mas praticamente descartou União Brasil e Progressistas, que agora estão federados e contam com nomes muito fortes na disputa por vaga. Já o PL desponta como possibilidade real, especialmente pela chance de dobrar com o deputado federal Fernando Giacobo, o que abriria portas em municípios onde ainda não tem penetração política.
Marcio também acredita no peso do apoio de Elio Rusch, seu antigo mentor político, cuja influência segue viva em muitos municípios do Oeste. Ele revela que prefeitos de várias localidades o recebem com portas abertas e prometem ajudar com estrutura de campanha. Em cidades onde a oposição ficou sem liderança após derrotas nas urnas, Rauber aposta que será o nome natural para ocupar esse vácuo.
Mas, como todo bom estrategista, ele também tem um “plano B”: se Jair Bolsonaro e Ratinho Junior entrarem juntos na disputa presidencial em 2026, Marcio admite que pode repensar a candidatura. A combinação dos dois gigantes em palanques diferentes mudaria radicalmente o cenário e a lógica de alianças no Paraná. E, obviamente, os planos de Marcio Rauber. “Sou bolsonarista, mas não posso ir contra o Ratinho”, disse.
Bem otimista o Márcio. Ou será que considera a possibilidade do ex-presidente Bolsonaro fazer sua campanha diretamente daquele SPA situado na Rodovia que liga Brasília a Unaí, também chamado com algum sotaque de “Babuda”.?