Ao que tudo indica, a vereadora Tania Aparecida Maion (Republicanos) já mostrou a que veio no Poder Legislativo de Marechal Cândido Rondon. Apesar do discurso repetitivo na tribuna, parece não ser a saúde das crianças que realmente lhe importa, mas sim a criação de polêmicas para alimentar sua política meramente ideológica e muito rasa.
Isso ficou muito claro quando ela usou suas redes sociais para rebater e atacar um colega vereador, ao invés de promover o debate no plenário da Câmara.
Falta de decoro
O ataque promovido por Tania Aparecida ao vereador Rafael Heinrich nas redes sociais demonstra não apenas falta de decoro, mas também uma completa indelicadeza no trato parlamentar. O espaço legítimo para discordâncias e debates políticos é o plenário, onde as ideias podem ser confrontadas de maneira respeitosa e transparente, com base em argumentos e não em insinuações.
Mas a vereadora Tânia Aparecida, sempre “tão preocupada” com a saúde das crianças, sequer deu as caras na Audiência Pública da Saúde, na quarta-feira (26), quando o assunto da vacinação das crianças foi amplamente debatido e, inclusive, esclarecido pela secretária de Saúde, Marciane Specht.
O vídeo postado por Tânia nas redes sociais vem com o título: “Veja o que foi falado na minha ausência. Tive que responder”. Irônico, não. Por que estava ausente?
Se tivesse comparecido à audiência, talvez poderia ter defendido seus argumentos como outros vereadores o fizeram ou até compreendido que o Município precisa seguir o calendário vacinal determinado pelos órgãos competentes. Como bem frisou o próprio vereador Rafael, esse não é um assunto que cabe ao Executivo Municipal, mas sim ao Ministério da Saúde.

Tema sensível
Ao atacar o vereador Rafael Heinrich nas redes sociais, Tania Maion tenta jogar uma sociedade toda contra ele, explorando um tema extremamente sensível como a vacinação infantil. Ela transforma um debate técnico e jurídico num palanque ideológico, alimentando desconfiança e polarização na sociedade.
Sabendo que a questão desperta emoções e divide opiniões, a vereadora usa uma narrativa distorcida e meramente ideológica para inflamar sua base e desviar o foco do verdadeiro debate, que é a competência legal para definir regras sobre imunização.
Ao invés de apresentar argumentos consistentes dentro da Câmara, Tania opta por tentar manipular a opinião pública, insinuando que Rafael defende a obrigatoriedade de um “experimento gênico” nas crianças, quando, na realidade, ele apenas ressaltou o que a secretária de Saúde e outros vereadores também disseram, ou seja, que essa não é uma decisão que cabe ao município.
Conselho de ética para essas estripulias.
Parabéns Jadir pela explanação. Discurso equilibrado que dá gosto de ler.
Tal atitude dessa senhora só condiz com o que a mesma já explanava em suas atitudes e falácias anteriores a eleição. Parabéns aos envolvidos em elegê-la, dando palco à sua ignorância.