Com cinco candidatos, eleição da Câmara será primeira prova de fogo de Backes

Faltando pouco mais de dois meses para a eleição da nova mesa diretora da Câmara Municipal de Marechal Cândido Rondon, os bastidores políticos começaram a esquentar. O ano de 2025 vai começar a todo vapor na política, com a posse dos eleitos em 6 de outubro e a eleição da nova mesa da Câmara para o biênio 2025-26.

Cinco candidatos à presidência já colocaram as suas cartas na mesa e confirmaram ao Blog do Jadir que estão prontos para a disputa. Do União Brasil, estão na corrida Coronel Welygnton, Valdirzinho Sachser e Rafael Heinrich. Pelo Progressistas, entram na parada Claudinho Koehler e Juliano Oliveira. O grupo de situação fez nove dos 13 vereadores e é óbvio que nesse processo, a oposição só assiste as articulações.

Se na eleição para prefeito Adriano Backes ganhou com folga, esse processo interno na Câmara certamente será a primeira prova de fogo do novo prefeito. Backes precisará exercitar seu poder de articulação para manter a harmonia na base. Embora não possa interferir diretamente, o novo prefeito sabe que o resultado dessa votação pode determinar o tom dos primeiros dois anos da sua gestão.

Nos bastidores, as articulações dos pretendentes à presidência já estão a todo vapor. O mais empolgado parece ser o Coronel Welygnton.

“Coloquei meu nome à disposição do nosso grupo de vereadores. Estou preparado para conduzir nossa casa de leis pelos próximos dois anos. Tenho 40 anos de vida pública, sendo 33 na Polícia Militar e sete como secretário de Mobilidade. Acredito que posso dar um equilíbrio importante entre o Executivo e o Legislativo, sempre com muito respeito a todos os vereadores”, respondeu ao Blog.

Claudinho Koehler também confirmou o interesse em ser presidente e disse que já começou a conversar com os futuros vereadores. Ele defende a unidade do grupo.

“Vamos tentar construir algo para que tenhamos unanimidade entre o grupo. Não sendo eu, que seja desta forma com outro nome do grupo”, comentou.

Juliano Oliveira, Valdirzinho Sachser e Rafael Heinrich não fizeram maiores comentários. Apenas confirmaram que são candidatos à presidência.

A definição do nome será a primeira oportunidade de Backes mostrar habilidade política e garantir que o grupo siga unido após o processo, pois um erro facilmente pode transformar aliados em adversários, como já aconteceu em outras oportunidades.