A menos de um mês da eleição municipal, a oposição em Marechal Cândido Rondon parece estar tropeçando em um erro que já virou motivo recorrente de comentários: o vice de Arion Nasihgil, o inexpressivo Claiton Schlindwein. Um vice que até agora não diz a que veio. Como dizem por aí, um verdadeiro ‘picolé de chuchu’ – sem gosto, sem cor, e, o que é pior, sem votos.

Com a cena eleitoral perceptivelmente mudando nas últimas semanas, Arion, que liderava as pesquisas desde o ano passado, na última divulgada neste domingo (08) toma uma virada que pode se tornar histórica a persistir o ritmo da campanha. Nem a vinda do “Mito” ajudou. Aliás, a considerar os números, parece que foi um tiro no pé.

Diante desta realidade, fica a dúvida: por que Arion persiste no erro? Com a legislação permitindo a troca de candidatos até 20 dias antes da eleição, é incompreensível que ele siga firme com Claiton, que mais parece uma cadeira vazia na chapa. Há opções muito mais viáveis dentro do grupo político – como a ex-primeira-dama Maria Cleonice Froehlich, que traria força e representatividade à campanha.

A presença de Claiton, que “não fede, nem cheira”, tem gerado desconforto até entre os aliados. É claro que são poucos aqueles que têm a coragem de falar isso para Arion ou para o seu pai, o coordenador Oscar Nasihgil. Mas, basta tirar um pouco a cabeça fora da bolha, que as impressões vão ficando mais transparentes e objetivas.

Arion, Dr. Oscar, Marcos Werle e todos os demais que integram o que já chamam de “descoordenação”, precisam entender que em uma campanha acirrada, onde cada voto conta, apostar em alguém que não empolga, não mobiliza e, francamente, não faz diferença alguma, é um risco que não se pode correr.

Mas, Arion parece estar disposto a correr. Será que o eleitor também está? A última pesquisa indica que não.

Resta saber se Arion vai finalmente aparar o bigode de Claiton ou continuar apostando no saboroso (só que não) picolé de chuchu que escolheu para dividir a chapa. O tempo está correndo, e as urnas não costumam perdoar quem insiste nos erros.

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