Decisão judicial no início da noite desta terça-feira (19) negou recurso e manteve preso preventivamente o vereador de Marechal Cândido Rondon Adelar Neumann. A sua defesa havia entrado com pedido de revogação da prisão preventiva, o que foi indeferido pelo juiz da Vara Criminal, Clairton Mario Spinassi.

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Na apelação, a defesa do vereador sustentava, entre outras coisas, que a prisão aconteceu em razão de uma armação política em função da eleição da mesa da Câmara, que ele está doente e necessita de tratamento de saúde e estão ausentes os requisitos autorizadores da segregação cautelar.

O juiz, no entanto, entendeu que as razões alegadas são insuficientes para abalar a decisão que decretou sua prisão preventiva e manteve, por ora, a prisão preventiva do vereador.

Adelar Neumann está preso desde o último dia 4, quando foi flagrado pelo Gaeco recebendo parte do salário de um servidor comissionado da Prefeitura, que teria sido indicado pelo vereador para o cargo público. Ontem (18) a assessoria do vereador protocolou pedido de licença não remunerada por 29 dias na Câmara. Só depois deste período é que o presidente Claudio Kohler (PP) deve convocar o suplente para assumir. Paralelamente, a Comissão de Ética da Casa também inicia as tratativas da sindicância para apurar a gravidade dos atos, o que pode definir o futuro do mandato do vereador.

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