Foi confirmado nesta quinta-feira (17) que o ex-ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar a direção-geral da Itaipu Binacional. O último militar a assumir a Itaipu foi Ney Braga (1985-1990).
A escolha do general joga um balde de água fria nas lideranças da região e no próprio Governo do Paraná, que sempre exerceu influência na escolha dos diretores de Itaipu. Bolsonaro simplesmente ignorou tudo isso.
O diretor-geral de Itaipu ganha aproximadamente R$ 80 mil mensais, recebe entre 14 e 15 salários por ano, tem plano de saúde sem custo para toda família e mais plano de aposentadoria.
A preocupação regional é se os convênios que os municípios mantêm com Itaipu serão mantidos. A preocupação tem lógica a partir do momento que o governo pretende rever todos os atos administrativos da parte brasileira de Itaipu e já sinalizar que vai manter o foco na atividade-fim da usina, ou seja, a produção de energia.