Nos últimos dias respondi alguns questionamentos sobre a implantação de travessias elevadas na cidade. Apesar de ser uma medida polêmica e jamais unânime, ela objetiva tão somente reduzir a velocidade dos veículos e garantir segurança e acessibilidade a pedestres e ciclistas.
Quando tratamos de medidas de segurança em trânsito devemos ter em mente que elas sempre devem privilegiar o pedestre e não os veículos.
A faixa elevada para a travessia de pedestres com acessibilidade é regulamentada pelo Conselho Nacional de Trânsito e não é uma invenção ou moda em Marechal Cândido Rondon. Ela pode ser percebida em várias cidades da região e segue uma tendência nacional de acessibilidade e humanização do trânsito. A foto em destaque é de uma travessia em Campo Grande-MS.
E, ao contrário do que muitos pensam, em alguns municípios estão substituindo o controle eletrônico pelas travessias, por serem mais eficientes e de manutenção significativamente mais barata.
As travessias elevadas que estão sendo implantadas em Marechal Cândido Rondon fazem parte do Programa de Ação de Redução de Acidentes de Trânsito, do Governo Federal. Os recursos foram viabilizados pelo deputado federal Dilceu Sperafico, através do Ministério das Cidades. No total, são 21 pontos de travessia que estão sendo implantados, definidos por meio de estudos técnicos e cujas planilhas foram aprovadas pela Caixa Econômica Federal, que repassa os recursos. Cada uma custa entre R$ 9 mil e R$ 12 mil, conforme o local.
Acho que falta planejamento para o trânsito de Rondon. Há pouco tempo tínhamos apenas uma via (Av. Maripá) que cortava a cidade sem interferência de vias preferenciais. Aí implantaram uma série de semáforos.
Penso que o planejamento do trânsito privilegiaria a fluidez do tráfego, diluiria o fluxo por outras vias e assim, além de beneficiar o transito de pedestre, também beneficiaria a(o) distribuição/crescimento do comercio pela cidade.
Pode observar, o comercio da cidade cresce onde o fluxo de automóveis é intenso, por isso as avenidas e a 7 estão entupidas de estabelecimentos comercias e isso se acentua na área onde acontece o cruzamento das avenidas.
Agora, a Irio Jacob Welp está renovada e já socaram mais dois semáforos lá… e assim, Marechal vai se tornando uma cidade de transito cada vez mais travado e de qualidade de vida reduzida.
Meu grande amigo Eduardo.
Muito me honra te-lo sempre como um leitor assíduo deste blog e pelos seus posicionamentos. Mas, desta vez, permita-me discordar da sua posição.
Penso que a instalação de mais semáforos na nossa cidade permitiu justamente que o trânsito fosse melhor distribuído. Senão vejamos… Antes de haver semáforos na avenida Rio Grande do Sul, eu sempre usava esta via para me deslocar de um ponto a outro da cidade. Hoje, especialmente, quando tenho mais pressa, já procuro uma via alternativa, como a Minas Gerais, por exemplo. O mesmo acontece com a avenida Maripá, que fez com que muitos motoristas passassem a transitar pela Independência ou pela Dom João VI.
Além disso, os sinaleiros facilitam a travessia de pedestres e de veículos em outros cruzamentos, pois há uma pausa no fluxo. Antes, em horários de intenso fluxo, como ao meio dia, era quase impossível cruzar as avenidas.
Mas, que tem coisas que precisam ser modificadas, isso tem. Por exemplo: penso que está na hora de fechar todos esses espaços que possibilitam o retorno no meio da quadra nas avenidas. Na Avenida Maripá ainda há espaço para um carro, mas na Rio Grande do Sul o carro fica no meio de uma ou de outra pista. Instalar mais algumas rotatórias facilitaria e ofereceria mais segurança nas operações de retorno.
Finalizando… volto a observar… em se tratando de trânsito, se haver 47 mil habitantes, vamos ter 47 mil opiniões divergentes.
Um grande abraço e continue opinando, criticando e sugerindo. Juro que não me meto toda hora.
O trânsito da nossa cidade só será resolvido quando ele for municipalizado e desta forma possam ser criadas leis e normas municipais para organiza-lo.
O nosso trânsito deve ser discutido com toda sociedade através do Conselho de Trânsito, sem picuinha ou perseguições políticas, devemos contratar um engenheiro de TRÂNSITO que faça um estudo do nosso trânsito e o organize. Para isso teremos que instalar pardais eletrônicos na principais vias, instalar sinalização moderna e adequada nas nossas ruas e calçadas, definir as vias preferenciais, definir onde será mão única ou não, etc.
Para isso precisamos criar um Departamento Municipal de Trânsito e formar um grupo de agentes de trânsito, que fiscalizem e multem os infratores, façam operações com radares móveis, que mantenham as faixas pintadas, as placas colocadas, divulguem normas e leis, façam campanhas de conscientização, etc.
Isso não gerará custos nenhum para o município, pois os salários e despesas virão das multas aplicadas aos infratores.
Os principais fatores que causam acidentes na nossa cidade são: falta de fiscalização e impunidade, excesso de velocidade, e falta de sinalização.
Basta apenas vontade política, contratar pessoas qualificadas e não companheiros políticos desempregados em troca de favores políticos.
As travessias elevadas devem ser do mesmo piso da calçada existente no local, isso para que o usuário tenha o choque psicológico de estar invadindo a calçada.
Aqui em Rondon é um grande faz de conta em todos os sentidos, incompetência para dar e vender.