Passei esta semana viajando pelo Rio Grande do Sul, tratando de uma nova turnê do nosso humorista rondonense Willmutt por cidades daquele estado. E, toda vez que retorno ao Rio Grande não consigo deixar de notar a diferença que existe entre o povo desta terra em relação aos habitantes de outras regiões do país, especialmente em relação ao amor que sentem pelo seu estado.
Quando usam o termo “Meu Rio Grande Amado”, não falam isso apenas da boca pra fora. Isto é notório e evidente na cultura dessa gente, nas suas vestes, nos seus costumes, no seu sotaque, na sua música e em tantas outras coisas.
Estive nas cidades alemãs de Lajeado, Estrela, Teutônia, Westfália, Poço das Antas, Imigrante, Colinas e Arroio do Meio, bem como nas italianas Encantado, Garibaldi, Carlos Barbosa, Bento Gonçalves, Caxias e Farroupilha. Independente de qual seja a origem, essa gente realmente ama a sua terra.
Essa gente hasteia a bandeira do seu estado como se fosse a do país, canta o hino do seu estado com muito fervor e guarda a sua história que faz inveja a qualquer um.
Aliás, o seu hino, faz referência ao 20 de setembro, data que é lembrada como o início da Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha, o mais longo conflito armado ocorrido em território brasileiro, que foi de 1835 até 1845, e que visava a independência do Estado do Rio Grande do Sul. Foi um marco da formação social e política do Estado e, possivelmente, é o responsável até hoje por esse bairrismo e amor tão declarado deste povo à sua terra.
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