Os vereadores Albenice Pinto de Souza, Guido Herpich e Valdemir Sonda protagonizaram ontem, na sessão da câmara, uma discussão sobre as compras no Paraguai. Albenice é da opinião de que os consumidores locais são responsáveis pela evasão de divisas e que não deveriam ir para o Paraguai realizar compras. O vereador Guido retrucou e disse que os consumidores estão no seu direito e que se existe um responsável pela evasão de divisas este é o governo federal, em função da carga tributária que encarece os produtos no Brasil. Já para o vereador Sonda, comprar no Paraguai pode. Só não pode comprar lá para revender aqui.
Assim como na Câmara, em alguns minutos surgiram três opiniões distintas, o assunto já foi motivo de inúmeros debates em vários segmentos da nossa sociedade. Inclusive, a Acimacar chegou a realizar dois encontros grandes com deputados e com outras autoridades, tentando encontrar uma solução para a evasão de divisas. Na oportunidade, falou-se até em lutar por uma zona de fronteira, com tratamento diferenciado. Mas, até onde vai a fronteira? Só os municípios que encostam no lago? Mas, e como ficariam Quatro Pontes, Palotina, Maripá, Toledo, Assis e tantos outros municípios que sofrem tanto quanto Marechal na questão Paraguai? Difícil, né.
Se alguém tiver uma fórmula mágica pra resolver esse impasse, que dê sua sugestão.
Que tal um degradê fiscal? Três ou quatro níveis de tributação como uma espécie de compensação…
Exemplo, mcr – que fica colado ao lago – receberia carga tributária (-40%), quatro pontes, nova santa rosa, que teria que competir com mcr receberia uma tributaçõa de (-30%), toledo, palotina e maripá, que ficam depois do segundo município (-20%) e posterior a estas cidades (-10%)…
Claro… esta é só uma sugestão sem análise aprofundada…
Apesar de na prática ser complexa a implantação deste tipo de sistema tributário (além de abrir possibilidades de desvios tributários) quem sabe, daria certo…