A partir desta terça-feira, dia 14, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, vai ser substituída no Senado, por um ilustre cidadão de Ivaiporã, porém desconhecido da grande maioria dos paranaenses. Pouquíssimos daqueles eleitores que votaram em Gleisi sabiam quem era o seu suplente. Aliás, creio até mesmo que a maioria dos eleitores sequer sabe que, no caso de ausência do titular, quem substitui é um suplente, espécie de vice.
Sérgio de Souza, vai ser o novo senador do Paraná. Mas, ninguém votou nele. Ninguém sabe quem ele é. Penso que a metodologia que existe hoje para a substituição de senadores, é injusta. Injusta com o eleitor.
Aliás, a própria Gleisi já disse, antes de ser eleita, que o sistema tinha contestações e que outras regras poderiam haver. Uma possibilidade seria chamar para o Senado, no caso de vacância do titular, o deputado federal mais votado no Estado. No caso do Paraná, nesse caso, o novo senador seria Ratinho Júnior, do PSC. Outra possibilidade poderia ser chamar o próximo mais votado, respeitando a maioria nas urnas. Nesse caso, seria a vez de Gustavo Fruet, do PSDB.
Mas, essa é uma discussão que deve vir à tona com a reforma política. Quando ela ocorrer, é claro.