O clima esquentou no meio político de Nova Santa Rosa a partir de uma apreensão feita no âmbito da Operação Hórus, pela Polícia Federal e outros órgãos de segurança, no último dia 9. Na operação foram apreendidos equipamentos de som e iluminação contrabandeados do Paraguai em um barracão localizado no parque industrial de Nova Santa Rosa.
Corre na cidade a informação de que neste barracão supostamente funcionava uma empresa que teria como um dos sócios o vereador Ari Schmidt, atual presidente da Câmara do município. Ele diz que já houve baixa da empresa e que não tem nada a ver com os fatos.
O assunto foi tema de debates durante a sessão desta segunda-feira (14). O vereador Jairon Arndt usou a tribuna (ver vídeo abaixo) para dizer que existe a possibilidade de admissão de um processo de cassação do mandato do presidente Ari Schmidt. Segundo ele, se novas evidências surgirem seria até louvável a apresentação de uma representação contra Ari, até mesmo para tirar todas as dúvidas sobre o caso e saber até onde o presidente está envolvido.
A situação igualmente foi abordada pela vereadora Salete Krombauer, que lamentou o episódio e disse que a sua repercussão gerou uma situação desagradável não só para o presidente do Legislativo, mas para toda a classe política local.
Igualmente fazendo o uso da tribuna (ver vídeo abaixo), o próprio Ari Schmidt apresentou documentos e explicou que a empresa da qual ele era sócio e que funcionou no endereço alvo da operação foi baixada no dia 22 de dezembro. O CNPJ ainda estaria em aberto por que a empresa ainda teria muitos valores à receber. Ele também citou um contrato de locação como prova de que não tem mais vínculo com o imóvel.
Segundo Ari Schmidt, uma quadrilha se formou na cidade, que está querendo usar o episódio para tirar proveito político e denegrir a sua imagem.
Pronunciamento do vereador Jairon Arndt:
Pronunciamento do vereador Ari Schmidt:
Se adotado procedimento similar ao utilizado em Marechal Candido Rondon, a pizza já estaria assando.
Por aqui, foi uma fornada de pizza, assada pelos vereadores que se esconderam no voto secreto.
Como será que tais “decisões”, dos vereadores, fica registrada no HD? Especialmente, por ocasião de colocar a cabeça no travesseiro?
E, a nossa mídia, colocou a viola no saco “esquecendo” de promover uma investigação mais profunda na turma de “amigos”.