Os celulares de muitas autoridades brasileiras viraram uma espécie de casa da mãe Joana. Tudo graças ao descaso absoluto com medidas básicas de segurança.

A técnica empregada pelos “hackers” não requer grande conhecimento em tecnologia para ser utilizada. Tem até vídeos na internet ensinando como fazer a mesma coisa. Ou seja, não é preciso ser hacker com conhecimentos técnicos para executar a modalidade de vazamento que aparentemente afetou centenas de pessoas públicas no país.

Isso mostra que, as nossas autoridades, além de não tomarem cuidados simples de segurança eletrônica, como acionar o segundo fator de autenticação do aplicativo, o caso mostra que não há uma política de cibersegurança implementada na administração pública brasileira.

Quem lida com questões de segurança nacional ou mesmo de interesse público no primeiro escalão nem deveria ter a opção de usar seu telefone comum, cheio de aplicativos cuja a segurança é duvidosa. É o que acontece nos Estados Unidos, por exemplo. Lá, o presidente e o primeiro escalão utilizam aparelhos especiais fornecidos pelas autoridades de segurança institucional.

Talvez a visibilidade que esse tema ganhou nos últimos dias possa despertar ao amadurecimento da cibersegurança na administração pública do país.

Fonte da imagem: Cartunista Sinfronio, publicada pelo Diário do Nordeste. 

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