Mais um vereador será julgado hoje pelos seus pares na Câmara de Marechal Cândido Rondon. Trata-se de Adelar Neumann, do DEM, acusado de exigir parte de salário de funcionário comissionado da Prefeitura, que teria sido indicado por ele ao cargo.

Sessão extraordinária está marcada para às 18 horas para o julgamento do processo disciplinar. Adelar poderá perder o mandato de vereador.

O vereador chegou a ser preso em 4 de fevereiro deste ano, durante operação decorrente de investigações do Gaeco. Segundo as autoridades, a prisão teria ocorrido logo após o vereador receber parte do salário do funcionário.

Adelar, que nega a acusação e afirma que o dinheiro era parte do pagamento de um empréstimo, foi solto em 25 de março para responder ao processo em liberdade e reassumir o cargo na Casa de Leis.

Na Câmara, o processo disciplinar na Comissão de Ética foi conduzido pela comissão formada por Josoé Pedralli, presidente; Adriano Cottica, relator; e Portinho, membro. No relatório final sobre o caso, o vereador Adriano Cottica dá parecer favorável à cassação do mandato.

Conforme o Regimento Interno do Poder Legislativo e por determinação da Justiça, para que a cassação ocorra são necessários nove votos favoráveis dos 13 vereadores que compõem a Câmara. Adelar também tem direito a voto, na votação que será secreta.

Na defesa do vereador acusado atua o advogado cascavelense Luciano Katarinhuk.

A sessão que determinará o futuro do mandato de Adelar não terá a presença do vereador Vanderlei Sauer. Ele se declarou impedido de votar, uma vez que foi o autor de uma das representações no Poder Legislativo, solicitando a investigação contra o acusado.

Exclusivamente para a votação no lugar de Sauer, a Câmara de Vereadores convocou o suplente André Soffa, do DEM, que também poderá ser convocado para assumir como vereador, caso Adelar seja cassado.

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