No dia 31 de julho de 1919, o Reichstag alemão aprovou a Constituição de Weimar, que seria promulgada em 11 de agosto, um documento que mais tarde viria a possibilitar a ascensão de Hitler ao poder.
Depois da derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, a monarquia não existia mais e a nova República, denominada de República do Weimar, precisava de uma Constituição.
Esta contava com vários aspectos positivos, entre elas a abolição das classes sociais, a liberdade de opinião e a equiparação dos direitos entre homens e mulheres. Mas, como nem tudo são flores, o documento tinha uma falha grave ao delegar especialmente a uma pessoa um poder excessivo: ao presidente do Reich.
O presidente podia até mesmo dissolver o Parlamento, convocar as Forças Armadas, baixar decretos emergenciais e influir nos direitos fundamentais dos cidadãos.
O abuso do presidente Paul von Hindenburg, eleito em 1925, facilitou, entre outras coisas, a tomada de poder pelos nazistas em 1933.